A CSD BR — empresa de infraestrutura do mercado financeiro autorizada pelo Banco Central (Bacen), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Superintendência de Seguros Privados (Susep) — inaugurou sua nova unidade dentro do Onovolab de São Carlos, no interior de São Paulo, um dos principais polos tecnológicos do Brasil. O ecossistema de inovação fica localizado no centro da cidade, em uma antiga fábrica revitalizada.
Para o CEO da CSD BR, Edivar Queiroz, ter uma unidade da empresa em um dos principais centros de tecnologia colabora não só para o crescimento da companhia, mas também para o desenvolvimento dos estudantes do segmento e o avanço do país. Há cinco anos na cidade, a CSD BR cresceu 15 vezes, e hoje tem mais de cem funcionários por lá.
“A formação sempre foi um dos pilares da nossa empresa, por isso apoiamos o desenvolvimento da nossa equipe. Mas, agora, queremos colaborar também com a formação dos estudantes da região e construir tecnologia dentro de um polo tecnológico. É importante frisar que o Brasil não deixa nada a desejar quando estamos falando de profissionais da área, nosso potencial é imenso e notado inclusive por estrangeiros”, explica.
A cidade abriga diversas universidades, como a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Universidade de São Paulo (USP) campus São Carlos, o Instituto Federal São Paulo (IFSP), a Escola Politécnica Brasileira, o Centro Universitário Central Paulista (Unicep) e a Universidade Paulista (Unip) polo São Carlos, que recebem milhares de estudantes universitários e também startups, observadas de perto por investidores.
Aos seus colaboradores, a empresa também oferece um programa de aperfeiçoamento contínuo, com acesso à Universidade Corporativa CSD BR, que contempla o desenvolvimento de hard e soft skills e ainda o apoio em certificações, bolsas de estudos e cursos externos.
Na trilha de uma nova bolsa de valores
Em setembro deste ano, a CSD BR alcançou o valor de R$ 2,5 trilhões em estoque vigente. A registradora, que tem como acionistas o BTG, Santander e Chicago Board Options Exchange (Cboe), investe para operar também como depositária e liquidante. Com isso, pretende se tornar a segunda clearing do país e, futuramente, uma bolsa.
A registradora aguarda, agora, as licenças para atuar também como depositária e liquidante.