A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), entregou o último dia 30, 54 unidades habitacionais nos municípios de Itatiba e São José do Rio Pardo, na região de Campinas. O primeiro evento contou com a presença do diretor técnico da CDHU, Silvio Vasconcellos; no segundo participaram o vice-governador, Felicio Ramuth, e o secretário-executivo da SDUH, Eli Corrêa Filho.
Às 11h, em Itatiba, foram entregues 28 casas para famílias de baixa renda, no condomínio Itatiba C/D/E, localizado naTravessa Maria Alexandrina Fumachi, nº 120. Cada apartamento possui 39,42 m² de área útil, sala, cozinha, dois quartos e banheiro e lavandaria. Esta é segunda e última etapa de entrega do empreendimento, que ao todo possui 40 unidades. O valor total de investimentos pela CDHU é de R$ 7,2 milhões.
“A CDHU é o único agente financeiro do Brasil com essa modalidade de financiamento. Juros zero, o valor das parcelas corresponde a 20% da renda, e uma coisa muito importante que diferencia a Companhia: não precisa comprovação formal de rendimentos, apenas uma autodeclaração é suficiente para se inscrever neste programa habitacional. É uma relação de confiança recíproca entre o Estado e os mutuários”, disse Silvio Vasconcellos.
Grazieli dos Santos, 22 anos, dona de casa, é recém-casada com o vigilante José Fernando dos Santos, 31 anos. Eles moravam com a mãe dela até que veio a notícia de que foram selecionados pela CDHU. “Sonhávamos com a casa própria quando casamos, principalmente para sair do aluguel. Os quartos são grandes, a casa é refrescante, é tudo muito lindo, é uma alegria tremenda”, contou Grazieli.
Programa Vida Longa
Em São José do Rio Pardo, às 15h30, foi entregue um equipamento comunitário de moradia do Programa Vida Longa, destinado a idosos em situação de vulnerabilidade social. O investimento no condomínio foi de R$ 2,8 milhões.
O Programa Vida Longa é voltado a idosos que vivem preferencialmente sozinhos, com renda de até dois salários mínimos. O condomínio de São José do Rio Pardo foi edificado pela CDHU e está localizado na Rua Antônio de Paiva, nº 33, Jardim dos Ipês.
São 26 unidades, com cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro, lavanderia e área útil de R$ 33 m2. Os imóveis foram projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal, que estabelecem um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente.
Itens de segurança e acessibilidade constam no projeto, como barras de apoio, pias e louças sanitárias em altura adequada, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, alarmes de emergência sonoros e luminosos, piso antiderrapante, entre outros. Recursos de acessibilidade também serão instalados nas áreas comuns para facilitar a locomoção e dar segurança e conforto ao idoso.
Para incentivar o processo de socialização dos moradores, o residencial tem espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.
“Além da habitação, o lado social é algo muito importante para o nosso Estado. Os idosos merecem esse reconhecimento de ter dignidade de socialização com outras pessoas que muitas vezes estão sozinhas. Reforço o nosso comprometimento de ter a sensibilidade com os que mais precisam, principalmente nessa fase da vida”, disse Eli Corrêa Filho.
O Programa Vida Longa integra a política habitacional do Estado e tem o caráter protetivo. É uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (SEDS), articulada com os municípios paulistas interessados.
As cidades participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pelas gestão e manutenção do empreendimento após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e o morador não paga taxa de ocupação, nem contas de água e luz.
A Senhora Áurea Francisca de Paula, de 76 anos, foi uma das contempladas pela nova moradia. “Morei de aluguel a vida inteira. Este é um momento de muita alegria e felicidade para todos os beneficiados. Estávamos muito ansiosos por este dia”, contou.