A Câmara Municipal de Campinas concedeu, em julho, o Diploma de Mérito Gastronômico ao Macaxeira Campinas Restaurante & Cachaçaria, que desde julho de 2018 se transformou em uma referência na cidade quando se fala em culinária nordestina.
Para comemorar o momento, o Macaxeira recepcionou vereadores e convidados com um delicioso coquetel e degustação de pratos, além de um show com Fabinho Azevedo.
A proposta da entrega da honraria ao Macaxeira Campinas foi do vereador Luiz Carlos Rossini, que apresentou o projeto à Câmara, aprovado como Decreto Legislativo 5160 em 27 de outubro de 2021. Desta forma, a Câmara tem por objetivo condecorar pessoas ou entidades que tenham contribuído para o desenvolvimento da gastronomia em Campinas.
EXPANSÃO CAMPINEIRA NA CAPITAL
Valorizar os sabores da culinária regional brasileira em um ambiente acolhedor e acessível: essas são as marcas registradas do Macaxeira, que desde julho de 2018 se transformou em uma referência em Campinas, não apenas de gastronomia nordestina, mas também como um espaço que traz o Nordeste e toda sua riqueza cultural para o município.
O Grupo Tapioca, de Campinas (SP), é o responsável pela expansão da rede que está presente na capital paulista nos bairros Itaim, Pinheiros, Perdizes e Morumbi, sendo os três últimos abertos nos últimos dez meses.
Em outubro o grupo abrirá sua primeira unidade em um shopping, no Shopping Vila Olímpia, e, nos próximos meses, mais uma unidade de rua, na Zona Sul de São Paulo.
INTEGRADO A CAMPINAS
A temática nordestina sempre foi um ativo para o Macaxeira se tornar uma marca forte e representativa em Campinas. Mesmo assim, desde que abriu as portas, o restaurante procurou estar próximo da cultura do município. Foi no Macaxeira, por exemplo, que em 2018 foi lançado o livro Majestoso 70, que conta a história do estádio Moisés Lucarelli, da Ponte Preta. Em 2019, abriu as portas para a noite de autógrafos do livro Guarani em Noite de Gala, o qual relembra a noite em que o Bugre goleou o Santos de Pelé por 5 a 1.
Do futebol para o Carnaval: em 2019 o restaurante foi escolhido para o lançamento do samba-enredo A Vila Vai Virar Sertão, do mais tradicional e antigo bloco carnavalesco de Campinas, Nem Sangue Nem Areia.
Futebol, Carnaval e arte. Tudo cabe. Foi no restaurante que ocorreu a exposição “Design: Tecnologia de Ponta… Ponta de Pincel e do Lápis”, que reuniu obras do artista plástico campineiro Thomaz Perina.
“Campinas é a nossa casa”, diz o empresário Augusto Parada, sem disfarçar o orgulho. Lembra que a cidade é polo de um forte turismo empresarial, com empresas estrangeiras e grandes grupos nacionais, conta com uma rede hoteleira robusta e um terminal aeroportuário (Aeroporto de Viracopos) com trânsito intenso. “Com o Macaxeira oferecemos uma escolha também para quem está de passagem pela cidade, uma escolha que significa uma experiência cultural, para além de um espaço de refeição ou happy hour, já que oferecemos uma vivência da cultura nordestina em Campinas.”
O RESTAURANTE
Ao chegar no Macaxeira Campinas, o cliente já é surpreendido por uma imensa porta de madeira azul com 4,5 metros de altura, marca registrada das unidades da rede. A sacada da frente conta com um jardim de temperos e o teto do local é revestido de bambu.
Com projeto do renomado arquiteto Otávio de Sanctis, o Macaxeira Campinas tem capacidade para receber até 150 pessoas em seu salão principal, no balcão e na ampla varanda que cerca a casa. O local foi pensado para garantir um ambiente despojado, com várias referências à cultura popular brasileira, que também serve como inspiração para os pratos e à carta de drinques.
Também há um espaço destinado à exposição de dezenas de exemplares de livros de cordel, o teto do salão principal é decorado com fitinhas do Senhor do Bonfim e uma vez por semana o restaurante abre espaço para música ao vivo com apresentações de forró.
A COMIDA
Variedade de pratos com tempero, sabor, sotaque e alma nordestina. É assim que a rede Macaxeira Restaurante & Cachaçaria tem a cada dia conquistado clientela crescente e fiel em Campinas e nos demais restaurantes da rede.
Uma opção que figura entre as mais consumidas é a Carne Seca Desfiada com Cebola Roxa — item campeão em pedidos nos restaurantes da rede. Desfiada manualmente, chega a levar oito horas para ser dessalgada.
Outra delícia que não passa despercebida é a Carne de Sol Assada, outra opção bastante requisitada. A iguaria demanda um processo que começa dez horas antes de estar apta para ser consumida. Até ir ao forno, passa por etapas de salga e defumação. Depois de pronta, é servida com manteiga de garrafa, pimenta biquinho e alho assado.
Acompanhamentos – Nesse quesito, nenhum supera o popular Baião de Dois.
O arroz com feijão mais famoso do Nordeste recebe na cozinha da rede todos os incrementos que a boa receita recomenda: “arroz com feijão” puxado na manteiga de garrafa, incrementando com queijo coalho, linguiça, bacon e carne seca.
Petiscos — Se no Macaxeira há lugar para almoço e jantar, também há espaço para o sagrado happy hour.
É nesta hora que os petiscos se convertem na principal atração. Também aqui há lista dos mais pedidos. Nada é mais solicitado nessa hora que os torresmos. Preparados com antecedência, são feitos com panceta de porco e marinados durante seis horas (um dos segredos para realçar a crocância), e expostos durante quatro horas à defumadora. Chegam quentinhos e crocantes na mesa em duas versões: Torresmos e Torresminhos. Irresistíveis.
A BEBIDA
O Macaxeira não deixa por menos quando o assunto é a mais brasileira das bebidas.
São mais de 60 variedades entre aguardentes compostas, blends de madeiras, madeiras exóticas, puras, armazenadas em umburana, bálsamo, jequitibá, entre outras. Importante: provenientes de polos de produção artesanal, como Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O Nordeste, é claro, está no roteiro da carta de cachaças da casa, com representantes principalmente da Paraíba (Bananeiras e Duas Estradas) e do Ceará (Ypióca 160).
Armazenada em barris de carvalho, a paulista Sebastiana, produzida em Américo Brasiliense, a 287 quilômetros da capital, é, no entanto, a mais pedida nos happy hours.
Mas nem só de cachaça vive o homem. O expressivo público feminino que marca presença nos restaurantes da rede, por exemplo, prefere a não menos nacional caipirinha.
Elas sabem o que querem: nenhuma tem mais fãs que a Bonita Maria, feita com caju, cajá, maracujá e hortelã. Flor do Serrado, com morango, tangerina, maracujá e limão, juntamente com a caipira feita à base de caju, limão cravo e mel de abelha silvestre, também estão no topo do ranking do público feminino. Haja moderação para tanta delícia.
O ATENDIMENTO
E para encerrar com chave de ouro, o atendimento é impecável, bastante elogiado por consumidores nas redes sociais: “Nossa marca registrada”, conclui Parada.
SERVIÇO
Endereço: Rua Maria Monteiro, 292 — Cambuí;
Horário: Segunda a quarta das 11h às 23h; quinta a sábado das 11h às 0h; domingo das 11h às 20h;
Telefone/WhatsApp: (19) 3255-4064;
Redes Sociais: @macaxeiracampinas